Quais as principais tendências para o mercado imobiliário em 2023?

A pandemia impactou significativamente vários mercados, incluindo o tradicional mercado imobiliário. Cronogramas de obras de novos empreendimentos sofreram atrasos, ativos se desvalorizaram enquanto outros dobraram de preço, consumidores passaram a adotar um novo comportamento, entre muitas outras mudanças significativas. 

Em termos de desempenho, o ano de 2021 marcou o início de uma retomada, com um crescimento no volume de novos negócios. Já em 2022, pudemos observar uma expansão acentuada do mercado, enquanto 2023 promete trazer a consolidação dessa recuperação. 

Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), cerca de 60% dos empresários do setor acreditam que o mercado imobiliário em 2023 estará ainda mais aquecido ao longo do próximo ano. Outros 55% disseram que as vendas de 2022 estiveram de acordo ou acima das metas previstas no início do ano.

Para quem deseja captar as oportunidades anunciadas por esse clima de otimismo, preparamos um conteúdo exclusivo para tratar das principais tendências para o mercado imobiliário em 2023. Continue a leitura e saiba mais. 

Tecnologia

A tecnologia já é uma tendência bastante presente no mercado imobiliário. Prova disso, é a popularização das chamadas vistorias remotas, a disponibilização de conteúdos em vídeo e imagem de altíssima qualidade em anúncios, a celebração de contratos de locação em plataformas online, entre outras novidades relativamente recentes. 

Em 2023, poderemos observar uma adesão ainda maior a esse novo jeito de fazer negócio no mercado imobiliário. Afinal, se de um lado as empresas já aprenderam a operar essas soluções, do outro, ainda temos boa parte dos consumidores em busca de se habituar a elas. 

Novo perfil do consumidor

A pandemia ressignificou o conceito de morar. Se antes as pessoas estavam preocupadas prioritariamente com as dimensões de custo e localização, a experiência do isolamento social ajudou a disseminar um novo comportamento no qual a busca ainda leva em conta aspectos como funcionalidade, conforto das acomodações e espaço ao ar-livre. 

Não por acaso, cresceu a busca por empreendimentos com espaço de lazer completo ou distante dos grandes centros urbanos. A opção por esse conceito de moradia já bastante presente hoje, tende a se consolidar no próximo ano. 

Imóveis distantes dos centros urbanos

Na linha do que vínhamos falando no tópico anterior, a opção por imóveis distantes dos centros urbanos é mais uma tendência trazida a reboque da pandemia. Motivadas pelo desejo de uma vida com mais contato com a natureza e longe das atribulações das grandes cidades, milhões de famílias passaram a investir em imóveis em zonas rurais ou em condomínios situados em regiões metropolitanas. 

Imóveis usados

Outra tendência que merece ser mencionada é a opção por imóveis usados. Em linhas gerais, essa alternativa se justifica pelo preço, uma vez que casas e apartamentos antigos podem ser reformados a partir de projetos de baixo orçamento ou utilizando materiais de custo acessível. Ao mesmo tempo, o investimento para aquisição também é considerado baixo se comparado a unidades em empreendimentos recém construídos. 

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